Hipotiroidismo ou hipotireoidismo é a deficiência dos hormônios produzidos pela glândula tireoide, ocorre quando a glândula tireóide não produz hormônio tireoideano em quantidades suficientes.
Na tireoidite de Hashimoto, a causa mais comum de hipotireoidismo, a tireóide freqüentemente encontra-se aumentada e o hipotireoidismo comumente manifesta-se anos mais tarde, pois as áreas funcionais da glândula são destruídas gradualmente. A segunda causa mais comum de hipotireoidismo é o tratamento do hipertireoidismo.
Tanto o tratamento com iodo radioativo quanto a cirurgia tendem a produzir hipotireoidismo. A causa mais freqüente de hipotireoidismo em muitos dos países subdesenvolvidos é a carência crônica de iodo na dieta, a qual acarreta aumento de tamanho da tireóide e redução de sua atividade (hipotireoidismo bociogênico).
Sintomas
A insuficiência de hormônio tireoidiano faz com que as funções orgânicas tornem-se mais lentas. Contrastando acentuadamente com o hipertireoidismo, os sintomas do hipotireoidismo são sutis e graduais e podem ser confundidos com os de um quadro de depressão.Os principais sintomas são:
- No recém-nascido- choro rouco, hérnia umbelical, constipação, apatia, diminuição de reflexos, pele seca, dificuldade de desenvolvimento.
- Na criança- pele seca, sonolência, déficit de atenção constipação, intolerância ao frio, apatia.
- No adulto- intolerância ao frio, sonolência, constipação, inchumes nas extremidades e nas pálpebras, diminuição de apetite pequeno ganho de peso fraqueza muscular raciocínio lento raciocínio lento, depressão cabelos secos, quebradiços e de crescimento lento, unhas secas, quebradiças e de crescimento lento, queda das pálpebras, queda de cabelos.
> Na mulheres a doença predomina como a: irregularidade menstrual, incluindo a cessação das menstruações (amenorréia), infertilidade e galactorréia (aparecimento de leite nas mamas fora do período de gestação e puerpério).
Tratamentos
O tratamento de todas as formas de hipotireoidismo é realizado com Tiroxina (T4) em doses calculadas de 1,6 a 2,2 microgramas por Kg de peso corporal no adulto e de 3 a 15 microgramas por kg de peso corporal, dependendo da idade do paciente.
O controle do tratamento é realizado pela dosagem de TSH, que deve se manter sempre normal. Nos pacientes dislipidêmicos devem ser monitorizados também os níveis de colesterol e triglicerídeos.
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