Os sintomas que podem indicar a dislexia antes de um diagnóstico multidisciplinar só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como por exemplo, lesões, síndromes, etc.
Identificando o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados (dificuldades que aparecem na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc), que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.
Nesse caso, o pediatra certamente irá encaminhar a criança para uma equipe multidisciplinar, formada por fonoaudiólogo (a), psicólogo (a), fisioterapeuta, psicopedagogo (a) e neurologista. A equipe de profissionais vai verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.
Foram desenvolvidos diversos programas para tratar a dislexia; a maioria dos tratamentos enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento de vocabulário, a melhoria da compreensão e fluência na leitura. Esses tratamentos ajudam a criança disléxica a reconhecer sons, sílabas e, por fim, frases.
Logo, o psicólogo (a) escolar pode ajudar a criança com o diagnóstico de dislexia, realizando atendimentos de apoio emocional e técnicas de psicoterapia apropriadas, dando orientações, não só a criança, como aos seus familiares.
Pois crianças disléxicas sofrem de falta de autoconfiança (se sentem menos inteligentes que seus colegas), baixo estima e preconceitos por falta de conhecimentos de pessoas.