Carboidrato: vilão ou mocinho?
Publicado por: Simone Maia Martins em 6/2/2013
Categoria: Nutrição
Simone Maia: Os carboidratos são nutrientes importantes para o fornecimento de energia, para que o corpo realize todas as atividades desde as mais simples como respirar, às mais complexas, como correr uma maratona, por exemplo. Eles agem como combustíveis essenciais ao sistema nervoso central e para o funcionamento do cérebro e de atividades neurais, cuja única fonte energética é a glicose.

Os carboidratos ou glicídios podem ser divididos em dois grupos:
1. Carboidratos Simples (monossacarídeo: glicose, frutose , galactose, mel e dissacarídeos: sacarose, maltose, lactose /açúcar refinado, leite)
2. Carboidratos complexos (polissacarídeos: amido, fibras alimentares /pães, massas, batatas, cereais, tubérculos (batatas, inhame, mandioquinha) e grãos).
O efeito de um carboidrato sobre a glicose sanguínea é determinado por sua resposta glicêmica, o que chamamos de índice glicêmico de um alimento. O índice glicêmico (IG) é medido pela sua eficiência e /ou velocidade do fornecimento de glicose à corrente sanguínea. Essa velocidade ou eficiência é influenciada pela presença e quantidade de fibras e de gordura ou a forma de preparo de um alimento.
Os carboidratos consumidos são metabolizados em glicose para serem absorvidos pelas células musculares e hepáticas. A forma estocável de carboidratos no organismo é denominada glicogênio e a energia proveniente da desintegração da glicose e do glicogênio é quem aciona as contrações musculares e todas as outras formas de trabalho biológico.
Com a plenitude dos estoques de glicogênio muscular para a produção de energia, a glicose é convertida em gordura e armazenada como triglicerídeos pelas células do tecido adiposo subcutâneo. Logo, o efeito engordativo dos carboidratos só se dá em situações de excesso de consumo, só a partir daí é que eles são depositados sob forma de gordura.
Se a quantidade de carboidratos é insuficiente devido a uma dieta inadequada ou pelo excesso de exercícios, o corpo mobiliza mais gorduras para o consumo energético (do mesmo modo como faz com as proteínas). Isso pode resultar no acúmulo de substâncias ácidas (corpos cetônicos), prejudiciais ao organismo. Dietas de grande restrição de carboidratos, por tanto provocam, entre outros efeitos negativos, a perda de massa muscular, hipoglicemia, fadiga crônica, desestabilização de humor e mau hálito (provocado pelos corpos cetônicos).
O consumo ideal de Carboidratos é estimado de acordo com recomendações,
distribuição corporal e atividades diárias desenvolvidas. Em media, recomenda-se de 4
a 6g /kg de peso corporal. De acordo como Associação Americana de Diabetes (ADA-
2000) o consumo total de carboidratos deve corresponder de 55 a 58% do total de
calorias ingeridas no dia (ou até 60% a 65% dependendo do nível de atividades físicas).

SIMONE MAIA MARTINS É NUTRICIONISTA E COLUNISTA CONVIDADA.
(CRN: 971000255)
 


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