Educação Cognitiva: Forma de Intervenção para os Problemas de Aprendizagem
Publicado por: Andreia Barros em 8/2/2011
Categoria: Psicologia
A intervenção educacional está baseada nos pressupostos da educação cognitiva cujo objetivo é estimular crianças e jovens a aprender a aprender.
O desenvolvimento humano é visto como uma interação constante entre fatores biológicos (maturação cerebral, genética, etc.) e fatores sociais (contato com outras pessoas, sistema educacional, qualidade do meio em que vive), que atuam na formação das funções cognitivas do sujeito e, assim, no modo pelo qual o processamento das informações vindas do ambiente são manipuladas no Sistema Nervoso Central, ou seja, no cérebro.
A aprendizagem então depende da qualidade da interação entre estes fatores. Entretanto, segundo Fonseca (1999, 1987a), as funções cognitivas não são inatas e não se desenvolvem sem treinamento sistemático e mediado, que é a educação cognitiva.
Esta intervenção atua no fornecimento de novas experiências de aprendizagem provocando a modificabilidade cognitiva estrutural. É o indicio maior de que houve aprendizagem e ocorre quando a experiência de aprendizagem é mediada por uma pessoa mais experiente que organiza os estímulos de forma a conceder um significado ao objeto aprendido. Esta forma estruturada de raciocinar sobre o que se está aprendendo faz com que se potencialize a capacidade de pensar e refletir, de transferir conceitos novos para outras áreas, de comunicar, dentre outros.
A educação cognitiva é organizada de modo que as etapas do processamento da informação: recebimento (input), elaboração, cognição (atenção, memória, inibição de comportamentos) e resposta (output) sejam estimuladas a funcionar de forma mais eficaz, o que melhora o desempenho escolar e vem se tornando em uma estratégia eficaz na área de educação com crianças com dificuldades escolares.
Por que é mais eficaz?
A educação cognitiva vê cada sujeito forma diferenciada, indicando seu potencial e suas dificuldades individualmente, mas que em grupo ou em interação com outra pessoa, fornece significado as experiências possibilitando a formação de novos conceitos.
Assim, o aprendiz é ativo em relação a própria aprendizagem uma vez que pode raciocinar sobre os estímulos, percebe outras opiniões e transfere os novos conceitos para outras situações. Desta forma, cada sujeito é das peças do grupo na construção do conhecimento em que as atividades respeitam o potencial de aprendizagem individual.


Sobre o Autor

Enviar Comentários

Para enviar comentários, é necessário estar logado.

   

Artigos Destacados
Últimas Notícias
 
Destaque Profissional
 
 
Profissionais por Especialidades
 
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
RPG
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Profissionais por Bairros
 
Barra da Tijuca
Copacabana
Jacarepaguá
Leme
Recreio
Vargem Grande
Zona Sul
Artigos sobre Especialidades
 
Pesquisa
 
Termos