A sociedade planeja seus objetivos de crescimento socioeconômico em vários campos de atuação para que a população possa amadurecer e chegar aos seus objetivos com qualidade.
No campo da sexualidade, a política publica existente continuam a tentar de forma lenta informar por via da mídia o tipo de prevenção que todos podem utilizar: a camisinha.
Mas uma pergunta não sai das reflexões de quem atua direta ou indiretamente na área do estudo do comportamento da sexualidade humana: por que não conseguimos atingir a meta de conscientizar jovens e adultos que, as DSTs e AIDS existem e, que são doenças que podem afetar tanto o corpo como o exercício do afeto?
Pensar, falar e responder esta questão podem ser difíceis para nós pesquisadores, mas algumas questões devem ser colocas sem medo e que podem ajudar aos leitores do site conteudosaude.com.br.
Milhões de camisinhas são fornecidas a população na época de carnaval, mas nos 361 dias que restam do ano existem ações que são feitas para que a camisinha esteja no lugar certo: No bolso.
Porém verificamos que a conscientização é algo que a mídia não alcança facilmente. Principalmente na área da sexualidade, pois existe um termo que chamo de “síndrome da super barreira do consciente”, ou seja, ela aparece no discurso dos que não utilizam preservativos: Não tive tempo, Não acontece comigo, Ele/ Ela é de boa família, foi uma rapidinha, esqueci…, nem pensei nisso, ele não quis utilizar, perco a ereção quando tento colocar a camisinha, é chupar bala com papel, entre outras pérolas dos homens e mulheres que justificam a falta de responsabilidade com seu corpo e de seu “parceiro” no momento do sexo.
Beijar na boca é bom. Fazer Sexo é bom. Tudo que dá prazer é bom, mas esta sensação prazerosa é dos minutos que estamos vivendo e, não dos anos que iremos viver.
Esta reflexão é o que temos que ter e oferecer aos jovens e adultos. O importante é a auto-estima forte para que possamos desejar o melhor para ser humano. O egoísmo ou a própria depressão velada dentro de cada um de nós é o que promove atitudes impulsivas e desordenadas no campo do prazer. Não necessitamos de viver como se este momento fosse o ultimo, mas sim o primeiro de muitos encontros positivos de entregas reais e, bem vividas.
Todos precisam entender que cuidar do corpo não é parte externa, mas o que nele não se vê.
Precisamos, verdadeiramente, melhorar a divulgação na mídia e colocar a questão do respeito por si e pelo outro. Que doença mata e assim, mostrar a verdade que nós vivemos no dia a dia.
Não é colocar medo, mas sim a realidade e mostrar a grande necessidade de se cuidar frente às DSTs e AIDS.