Saiba a relação entre desequilíbrio emocional e doenças dermatológicas
Publicado por: Bruna Brito em 24/8/2012
Categoria: Psicologia
Não podemos esquecer que corpo e mente são completamente conectados.
 
Bruna Brito: Muitos não sabem que o surgimento de uma doença dermatológica pode ser um indício de que algo não vai bem na vida emocional. São as psicodermatoses, doenças da pele relacionada às emoções. As psicodermatoses mais conhecidas são: Psoríase, Vitiligo, Dermatite Atópica e Alopecia Areata. Mas como as emoções podem afetar nosso corpo? Em primeiro lugar, devemos lembrar que o psiquismo não deve ser pensado separado do corpo. A partir dessa associação, pode ocorrer uma ligação sintomática entre uma emoção e algo que surge em nosso corpo, como nos casos de psicodermatoses. O surgimento dessas doenças dermatológicas pode se dar em qualquer época da vida, a partir de um evento que gere uma instabilidade emocional como, por exemplo, um evento traumático. O que muitos pacientes não se dão conta é que nessas doenças sempre está em jogo algum sofrimento psíquico. Por isso, após o diagnóstico de uma psicodermatose feito pelo dermatologista, é fundamental ter um acompanhamento psicológico, ao lado do tratamento dermatológico. O acompanhamento psicológico pode auxiliar de forma eficaz o tratamento dessas doenças dermatológicas. É ele quem possibilita abrir espaço para investigação das causas da eclosão dessas doenças, contribuindo para o controle da mesma. E como o psicólogo pode fazer isso? O psicólogo auxilia seu paciente na tarefa de encontrar uma forma alternativa de lidar com suas dificuldades emocionais. Ou seja, esse tratamento possibilita que o paciente descubra uma outra via que não gere mais sofrimento. Um profisisonal de psicologia, orientado pela psicanálise, realiza um trabalho a partir da fala, considerando a expressão do psiquismo pela via da fala. Esse trabalho a partir da fala provoca efeitos na vida do paciente. Esses efeitos não são padronizados, pois se trata de um tratamento que visa uma saída singular, respeitando o que é próprio a cada um. Vale lembrar ainda que por serem doenças que se reconhece facilmente pelas suas marcas na pele, geram dificuldades em lidar com uma doença que atinge a pele. Pois, apesar de se tratar de doenças que não gerem dor, de uma forma geral, elas causam, por outro lado, incômodos quanto a sua aparência. Para muitas pessoas, surge também a questão de como lidar com uma doença dermatológica, especialmente numa época em que se exige uma boa aparência a qualquer custo.

BRUNA BRITO É PSICÓLOGA E COLUNISTA CONVIDADA.
(CRP/05 31343)



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