Alessandro Amaral: Muitas vezes ouvimos falar que o esporte proporciona saúde, no entanto, essa afirmação nem sempre é verdadeira. Muitas das vezes os praticantes sejam eles atletas ou amadores não seguem um acompanhamento ideal com médicos, fisioterapeutas ou profissionais de educação física. Sendo assim, dependendo da idade do praticante, há possibilidade de riscos que além de afetar o desenvolvimento ósseo poderá também acarretar problemas de lesões articulares, tendinosas além de ligamentares. No caso dos ligamentos eles são compostos por fibras resistentes que ligam os ossos, servindo para dar sustentação às articulações (estabilização de estruturas anatômicas). Em uma articulação, os ligamentos permitem e facilitam os movimentos dentro das direções anatômicas naturais, além de restringir também os feitos fora dessas mesmas direções impedindo lesões causadas por movimentos indevidos. Umas das causas mais comuns em que ocorre a ruptura de um ligamento são as quedas, movimentos bruscos e golpes. A lesão de um ligamento pode ser classificada de três maneiras: grau 1(estiramento ligamentar) ; grau 2 (lesão ligamentar parcial); grau 3 (lesão ligamentar total). Quando ocorre uma ruptura de um ligamento isso gera muita dor, inchaço local e uma impossibilidade da pessoa movimentar a área lesionada acarretando uma instabilidade articular, o que na maioria dos casos irá impedir o atleta ou o praticante recreativo de continuar realizando determinados movimentos (esportes). No caso de atletas, o rompimento ligamentar retira o atleta do desporto até que o mesmo possa ser submetido a tratamentos para reconstituição do ligamento cirurgicamente, além de fisioterapia para a retomada de movimentos específicos e fortalecimento muscular na região que envolve a área afetada com objetivo de manter estável a região acometida.

Alessandro Amaral