A Doença de Parkinson é uma síndrome extrapiramidal, que ocorre devido ao envolvimento dos gânglios da base. Esta doença foi descrita pela primeira vez pelo médico James Parkinson em 1817.
A síndrome de Parkinson compreende um grupo de doenças caracterizadas por tremores, movimentos incoordenados, alterações posturais e do equilíbrio.
O objetivo da fisioterapia nesta doença é ajudar o paciente a manter a independência e aconselhar os familiares em como lidar com a pessoa que sofre desta doença.
O tratamento deverá começar precocemente e deve ser contínuo. Estes pacientes perdem a automação, tão importante para obter grandes movimentos.
O tratamento poderá se organizado da seguinte forma:
1- Atividade cinesioterapia: Hidroterapia com objetivo de prevenir contratura e deformidades, através de exercícios passivos que favorecem alongamentos da musculatura encurtada.
2- Controle da evolução da postura: Para alcançar este objetivo iremos realizar exercícios que aumentem a extensão do tronco, exercícios de extensão de joelho e exercícios que melhorem a flexibilidade do tornozelo.
3- Exercícios para autonomia pessoal: A realização de exercícios na cama ou no chão.
Exercícios importantes:
Controle postural no espelho;Trabalhar a simetria postural do paciente;
Exercícios de levantamento do chão em ritmos diferentes e em diferentes velocidades, pois ajuda na melhora da marcha do paciente;
Exercícios de equilíbrio e marcha que consiste em ajudar o paciente na superação de obstáculos. Nesse exercício ele deverá caminhar para trás e para os lados,com auxilio do terapeuta.
Tal como acontece com todas as doenças degenerativas, quando nos deparamos com um paciente que está dentro dessas características, seu tratamento deve ser funcional, levando em consideração que o mesmo possua alterações motoras e não cognitivas. Isso faz com que o paciente parkinsoniano tenha plena consciência de que o seu corpo está precisando de um acompanhamento médico e fisioterápico.