Como o fisioterapeuta pode auxiliar pacientes com doença de Alzheimer?
Publicado por: Cynthia Arcoverde em 7/3/2012
Categoria: Fisioterapia
 
O fisioterapeuta desempenha um papel importante desde estratégias preventivas até as fases mais graves da DA (Doença de Alzheimer).

Dentre as ações preventivas, cabe ao fisioterapeuta orientar e estimular a prática de exercício físico regular, uma vez que o exercício contribui como efeito protetor de fatores de risco para o surgimento de demência e reduz em 45% a chance de desenvolver DA comparado a indivíduos sedentários.

Pacientes diagnosticados com DA apresentam comprometimento cognitivo, declínio nas atividades de vida diária, alterações motoras e presença de sintomas neuropsiquiátricos.

De acordo com o nível de comprometimento cognitivo e o grau de independência do paciente, a doença pode ser dividida em três fases: leve, moderada e grave.Entretanto, pacientes com DA apresentam dificuldades na funcionalidade desde os estágios pré-clínicos até os estágios mais graves, levando a completa dependência e perda de autonomia. Nesse sentido, também é função do fisioterapeuta orientar os familiares/ cuidadores quanto à evolução da doença, oferecer adaptações do ambiente (domicilio) e orientar manejo e posicionamento / transferências do paciente. A utilização de intervenções motoras em pacientes com DA é bastante conhecida na literatura. Principalmente, porque até o momento, a DA não tem cura e os tratamentos farmacológicos atuais utilizados ainda não são capazes de deter o seu avanço.
Com isso, estratégias não farmacológicas como a fisioterapia são importante no atraso do surgimento dos sintomas e/ou manutenção do quadro clínico. Diversos estudos mostram que realizar caminhada, exercícios generalizados (força, flexibilidade, treino de equilíbrio e aeróbio) e estímulos cognitivos associados a tarefas motoras contribuem na melhora cognitiva e funcional desses pacientes resultando numa melhora da qualidade de vida. Entre as alterações neurofisiológicas envolvidas na melhora cognitiva e funcional de pacientes ativos com DA estão o aumento e redirecionamento do fluxo sanguíneo cerebral, degradação de β- amilóide, neurogênese, angiogênese, aumento da produção de neurotransmissores e aumento dos fatores neurotróficos do cérebro.


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